O esporte é capaz de proporcionar momentos ímpares em nossas vidas, como felicidade, raiva, superação, frustração – e, por fim, resiliência, independente de vitória ou derrota.
A vitória tem seu momento de êxtase e apoteose. A explosão da torcida, o abraço emocionado e a cumplicidade com cada companheiro de equipe são algumas das sensações mais poderosas que o esporte pode oferecer.
Já a derrota traz o sabor amargo, a desilusão imediata – e, muitas vezes, a incompreensão. “Somos merecedores da vitória que escapou, trabalhamos tanto por ela!” Mas saber lidar de cabeça erguida fará com que aprendamos lições mais valiosas do que a própria vitória. Ela, a detestada derrota, que evitamos ao máximo que aconteça enquanto estamos em quadra, pode trazer sabedoria que impulsionará as conquistas que virão. Não é fácil enxergar isso de cabeça quente, eu sei… mas o tempo ensina.
As duas – vitória e derrota – andam de mãos dadas. Uma não existe sem a outra, elas são complementares. Essa dualidade é quase irônica! Quando entramos em quadra, encaramos de frente as duas. É impossível fugir disso.
Ambas têm uma característica comum: as lágrimas. Seja de felicidade ou de tristeza, é difícil evitar que elas rolem pelos nossos rostos.
O esporte é um ensaio para a vida. Portanto, chorem sem vergonha, vivam com intensidade cada momento e aprendam com ele. Se emocionar é uma das formas mais genuínas e humanas de nos sentirmos vivos! Estejam fortes fisicamente para os próximos jogos mas, principalmente, estejam fortes mentalmente para lidar com o resultado que vier.
Essa, no final do dia, será a GRANDE VITÓRIA!